Uma iniciativa patrocinada por um fundo de investimentos e apoiada por moradores
da Serra da Cantareira pode ser a alternativa para pavimentação
de áreas relegadas a um segundo plano pelo poder público, seja por seu
afastamento geográfico, por baixo IPTU arrecadado ou por sua baixa densidade
populacional: O processo de Mutirão.
Tudo iniciou-se dois anos atrás,
quando o gestor do fundo de investimentos imobiliários Excalibur Investimentos, Luís Eduardo
Carpentieri Zöllner, deparou-se com um problema ao adquirir um
condomínio na região: as vias do empreendimento (e mesmo as de acesso) não eram
pavimentadas, o que reduzia drasticamente o VGV (valor geral de vendas) de todo
o projeto.
A solução foi criar sua própria
tecnologia para fabricar os bloquetes e pavimentar as ruas de seu
interesse utilizando 100% de recursos próprios, pois a Prefeitura local
não tinha nenhum plano de pavimentação em vista.
Essa necessidade levou ao desenvolvimento de um processo bastante simples e eficiente no fabrico de bloquetes sextavados de concreto. O resultado foi uma técnica que além de entregar um pavimento de alta qualidade possui uma característica essencial, a facilidade de implantação.
Embora tenha tido sucesso com a implantação da nova técnica, persistia um problema que o incomodava: inúmeras ruas da Serra da Cantareira (sua paixão) utilizavam o asfalto em ruas "nobres" (impermeabilizando o solo) e simplesmente não se pavimentava as ruas de bairros mais afastados, gerando enormes problemas em épocas de chuva, como inacessibilidade de crianças em escolas municipais e estaduais. Surgiu, portanto, a semente do que ele passou a chamar de "Projeto Pavimentação Solidária".
Essa necessidade levou ao desenvolvimento de um processo bastante simples e eficiente no fabrico de bloquetes sextavados de concreto. O resultado foi uma técnica que além de entregar um pavimento de alta qualidade possui uma característica essencial, a facilidade de implantação.
As premissas do projeto eram desafiadoras:
- A fábrica deveria ser extremamente barata, usar ferramentas e maquinários simples.
- A fábrica deveria situar-se o mais próximo possível do local de uso, reduzindo o "handling" e o inventário da obra.
- O produto deveria usar matéria-prima barata e abundante.
- O processo deveria ser intuitivo, de forma a ser facilmente compreendido e replicável.
- O resultado (pavimentação) deveria ter qualidade excepcional (alta resistência, excelente rolagem, alta capacidade de drenagem) e ao mesmo tempo ter um custo excepcionalmente baixo para o município, no máximo 10% do tradicionalmente licitado.
- Finalmente, o projeto deveria atender bairros densamente povoados e em regiões mais carentes, com disponibilidade de participação ativa da população em projeto de mutirão.
Nasceu ali um projeto revolucionário para pavimentação de locais antes considerados "não prioritários" pelo poder público.
A ideia central foi inspirada
nos mutirões realizados na cidade de São Paulo na administração do
grande Prefeito Mário Covas para construções populares nos anos 1.990
a 1.992.
Baseando-se nesta ideia, a Excalibur aceitou patrocinar o projeto, custeando a instalação da fábrica e coordenando grupos de moradores para executarem, por si, obras de seu próprio interesse em processo de mutirão, com o apoio da
Prefeitura.
Resumidamente, os próprios moradores realizarão (voluntariamente) o trabalho de fabricação
e assentamento dos bloquetes sextavados e
a Prefeitura se encarregará de fornecer os materiais necessários.
Uma proposta de excepcional valor para ambas as partes, sem dúvida alguma.
Uma proposta de excepcional valor para ambas as partes, sem dúvida alguma.
Como o próprio Luís Eduardo explica, "Queremos
um conceito novo, não somente no emprego da técnica de
fabricação com a fábrica volante, (extremamente simples e facilmente
replicável), mas também integrando a mão de obra da população em regime
de mutirão (ponto fraco de toda a administração pública) e o apoio
da Prefeitura com o que ela pode oferecer de melhor: a entrega
do material. Qualquer Prefeitura no Brasil tem grandes dificuldades com a
gestão do seu pessoal. A mão de obra geralmente é fraca e desinteressada. Porém
o Prefeito pode fazer muito mais se entregar
o material básico e deixar o resto por conta dos moradores.
É disso que estamos falando aqui. Não queremos um herói que possa resolver
todos os problemas, pois sabemos que isso não existe na vida real, mas um Prefeito
que seja parceiro na solução. O
segredo é a gestão do processo ficar por conta da população com
o acompanhamento de perto do gestor público. De quebra a fábrica pode ser utilizada para gerar renda para a população local, uma enorme ajuda nos tempos bicudos atuais. Enfim, queremos que esta
iniciativa saia das fronteiras da Serra da Cantareira e até mesmo do
município"
contatos e informações
Luís Eduardo Carpentieri Zöllner
email zollnerluis@gmail.com
ou pelo wapp+1155992120793
Luís Eduardo Carpentieri Zöllner
email zollnerluis@gmail.com
ou pelo wapp